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Eu me sinto doente. 
Doente nessa cidade, ela é grande demais para o ser tão pequeno que eu sou.
Eu me sinto grande nos sonhos, mas não sou suficiente pra essa cidade, por isso estou doente. 
Eu estagnei, não consigo me mover, e quando consigo é suave. 
Eu gosto de voar, alcançar algo além da realidade. A realidade é muito dura e sem sentido demais pra eu me fixar nela.
Por isso eu gosto de morrer todos os dias pra começar do zero.

6 comentários:

Nadine Granad disse...

Adorei as expirações inspiradas ;)

O brincar na garoa da garota... belo!


Abraços carinhosos =)

Carla Cocenza disse...

Não gostaria de dizer, mas entendo.

Um brasileiro disse...

oi. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. muito legal. apareça por la. abraços.

Anônimo disse...

Karla, que coisa mais fôfa esse jogo de palavras. Muito bem bolado e cheio de criatividade. Você é ginial em todas as suas postagens.
Beijokas no seu coração.
Manoel.

Noiva Cadáver disse...

Eu também morro todos os dias.

Ronperlim disse...

Os fonemas não podem ser vistos, mas representados e ouvidos.

A garota e a garoa constitui uma bela construção, não só poética; mas serve para trabalhar os conceitos de fonema e letra, além de distinguir os vocábulos de uma língua.

Até mais!