Amei ele baixinho, todas as horas silenciosas que estive olhando pro ponto fixo na parede desse apartamento. Até mesmo enquanto tentava me concentrar no livro que me faz lembrar outro.
Em companhia de cigarros e da xícara de flores, preenchida até a metade de tempo em tempo.
Facas me acertaram os olhos. A rua que vi pela janela é apertada, escura e vazia. Era a metáfora perfeita pro que eu sentia. 
Aliás, não sentia... não te sentia.

4 comentários:

Luiza Toré disse...

Amar baixinho e coisa de virginiana, só pode.

Madame Morte disse...

O melhor do amor...é que uma hora acaba...tudo tã orelativo e tão...bobo...as vezes a vida é ótima e sem sentido como puxar fumaça pra dentro dos pulmões e soltar.Ou não.

David Catalunia disse...

tbm gostei do teu texto...

Giovanni Venturini disse...

caraca, quanto mais vou lendo, mais vouadmirando sua habilidade...

;O)