E quando a chuva no corpo não é mais capaz de disfarçar as lágrimas,
lavar sua alma e apagar seus pecados?

Eu, que canto a desistência, reforço o sangrar dos olhos,
queria somente o mesmo ar aos meus pulmões.
Sorria pra mim novamente e diga que está tudo bem
quando eu acordar.

A chuva continua a implorar meu corpo lá fora,
tentarei de novo.

Por fim, acho que esse é o único amor
verdadeiro que pode mesmo durar pra sempre.
O do meu corpo pela chuva.

4 comentários:

Maria Paula Alvim disse...

Muito lindo, Karla. Abraço

Giovanni Venturini disse...

Forte esse heim...mas muito bonito!

;O)

júlia vita disse...

Adorei seu blog, parabéns! estou te seguindo!

Unknown disse...

adorei.. =)